terça-feira, fevereiro 28

...


Cinematear.
É útil!
Não!
É fulcral. Nestas férias que não são férias, destas aulas que não são aulas, numa sociedade que deixou de o ser, há que viver qualquer coisa que seja aquilo que é apregoado, cinema.
Uma hora, duas, três, quatro que sejam. É uma vida, duas. Isolados, protegidos, auto-excluídos. É salutar.
Imprescindível.
Horas em que não vivemos a vida do custume, na qual, nos transportamos para outras vidas, sem nada a não ser aquilo que são, mesmo, vidas simples, vidas ingénuas, vidas que estão também e tão bem delimitadas, por paredes negras, de tela preta, com fundo escuro, de tez pesada... e isto é arte.
É a vida.
É a sétima.

segunda-feira, fevereiro 27

View From Heaven - Yellowcard

i'm just so tired
wont you sing me to sleep
and fly through my dreams
so i can hitch a ride with you tonight
and get away from this place
have a new name and face
i just aint the same without you in my life
Late night drives,
all alone in my car
i can't help but start
singing lines from all our favorite songs
and melodies in the air
singin life just aint fair
sometimes i still just can't believe you're gone
And im sure the view from heaven
beats the hell out of mine here
and if we all believe in heaven,
maybe we'll make it through one more year
down here
Feel your fire,
when its cold in my heart
and things sorta start
remindin' me of my last night with you
i only need one more day
just one more chance to say
i wish that i had gone up with you too
And i'm sure the view from heaven
beats the hell out of mine here
and if we all believe in heaven
maybe we'll make it through one more year
down here
You wont be comin' backand i didn't get to say goodbye
i really wish i got to say goodbye
And im sure the view from heaven
beats the hell out of mine here
and if we all believe in heaven
maybe we'll make it through one more year
i hope that all is well in heaven
cuz its all shot to hell down here
i hope that i find you in heaven
cuz i'm so...lost without you down here
You wont be coming backand i didn't get to say goodbye
i really wish i got to say gooooodbye

sexta-feira, fevereiro 24

Shadow


Quando nos sentimos esquisitos,
quando nos sentimos abaixo das expectativas,
quando nos sentimos vazios,
quando nos sentimos com uma só utilidade,

quando nos sentimos como se fossemos a nossa própria sombra...

quinta-feira, fevereiro 23

Não sei...

(...) se ja vos aconteceu pensarem que nada faz sentido se faltar alguma coisa especial. Pois eu também nunca tinha pensado! Se calhar é uma parvoice estar a escrever, ainda por cima porque não sei onde vou chegar, nem muito bem o que dizer. Escrevo. Oiço o barulho das teclas. E... há-de sair qualquer coisa... é tão estúpido e deshumano quanto humanos somos mas às vezes há coisas que baseiam tantas que quando deixam de haver, deixam de fazer sentido... tudo cai tudo sai tudo vai. Para longe daqui sem ser ali, se quer, simplesmente não sabendo...
simplesmente sabendo que não sabemos e que nada, ou pouco faz sentido!

Parabéns

Venho por este meio congratular o aquiles pelo seu 2º lugar num concurso literário. Mais que uma vitória pessoal, é uma vitória deste espaço da blogosfera por contar com tão excelso escritor.
Este blog está a tornar-se numa referência (a modéstia é bonita em doses moderadas) e pouco falta para contabilizar 1000 visitantes em cerca de um mês de existência...




..isto está a correr bem...

quarta-feira, fevereiro 22

Assim sim!

Estudantes de Almada desistem de manifestação devido à chuva

A chuva levou hoje alunos de quatro escolas básicas e secundárias do concelho de Almada a desistirem de manifestar-se contra exames nacionais, instalações degradadas, falta de educação sexual e auxiliares educativos, disse fonte estudantil. in Diário Digital




De facto, a chuva é uma inimiga mortífera dos estudantes: proíbe barrigas à mostra, encharca o recreio, molha (mas só às vezes) e retira o alento para estudar. E eu pergunto: querem secretárias e aulas de educação sexual? O estado do tempo dá-vos a resposta.
Pensai nos funcionários educativos, eles é que deveriam estar a fazer esta manifestação pois aturar criançada trancada num recinto é pau para muita obra...ide comer um pão com chouriço ao bar!!

terça-feira, fevereiro 21

Pessoa...

Hoje despertou, em mim, hetronimos de há muito tempo, mortos em combate pela causa. Hoje renascidos das cinzas como a Fenix...
que assim seja sempre, das cinzas ao fruto maduro, do despertar ao extase, por uma
conquista
constante
continuamente
conhecida
como
caminho...

No outro dia...

..tive uma ideia genial. Inventar uma história em que um miúdo descubra que tem poderes mágicos e vá para uma escola de feitiçeiros.
Só que depois lembrei-me...bolas!









O meu pc está avariado, não posso escrever...

segunda-feira, fevereiro 20

Novidade nova...

Só para que conste, neste antro de pessoas que entre e que sai, que dá uma olhadinha e sai...
nasceu outro ramo verde desta arvore blogueira...
www.asvezesepreciso.blogspot.com
ainda que verde tem a colaboração de uma promessa literária, (e não falo de mim como é obvio!) vale a pena dar uma vista de olhos de quando em quando...

domingo, fevereiro 19

momentando...


A chuva cai

O vento sopra

O tesouro reluz ao fundo numa infinidade de pontos de luz, numa infinidade de pequenos castelos que se erguem por entre as ruínas do que são palácios...

Fustiga a vidraça
A velha viajada vidraça sustem a barreira que protege, que nos protege
Aquela barreira que somos nós, para os outros...

Escuta-se o vento...
Escuta-se as palavras...
Cheio de alento, ama-se as pessoas, sente-se e vive-se e sente-se e vive-se
e...

Armazenador de Tempo

Devido à falta de tempo para postar, cá está ele!

(






























)

quarta-feira, fevereiro 15

Hoje os separatistas dos exércitos de intervenção militar malaicos ocuparam os territórios que outrora pertenceram à congregação para a divulgação do fado em Joanesburgo. Em entrevista para a RaiUno o líder dos Malaicos afirmou:Malhakacec maiuhabah uhgund fikht shadah khota!!! É caso para dizer que se espera um grande apoio das forças de Amdhir Khobad, chefe do Parlamento Israelo-equatoriano das Maldivas meridionais...






.............desculpem lá isto. Disfunção mental.......




QUEM
ME
DERA
SER
PETER
PAN





para sempre

terça-feira, fevereiro 14

Às vezes é preciso

Às vezes é preciso aprender a perder, ouvindo sem responder, a falar sem dizer nada, escondendo o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar
às vezes é preciso não se sentir porque se diz que não se sente, quando se sente aquele frio na barriga que sabe tão bem e tão mal, quando pela primeira vez temos medo de estar, sozinhos, porque... bem sei eu porquê!
às vezes enganamo-nos como escudo para não amar, sem dar mais, sem querer receber mais, sem chegar ao limite, esforçando-nos ao máximo para nos tentar enganar...

às vezes conseguimos, outras não; às vezes jogamos o jogo, outras perdemos; às vezes actuamos otras vezes falhamos e deixamo nos levar pela realidade, vivendo a toda a brida, no sonho... amando


dedicado a Ji

São Valentim

Eis a história de S.Valentim tal como nunca foi ouvida...
Reza a lenda que Valentim era um jovem que tinha muitos problemas, nomeadamente com o jogo. Estava muito endividado e tinha de pedir sempre dinheiro emprestado aos seus amigos. Um dia, entrou-lhe a polícia em casa e Valentim foi preso por suspeita de fraude e branqueamento de capital. O pobre Valentim, com a vida pela frente, via-se na prisão. Durante o tempo em que esteve preso teve uma brilhante ideia: inventar um dia em que as pessoas esbanjassem dinheiro com a sua cara metade! Deste modo, Valentim poderia abrir um negócio e facturar com ele uma vez por ano (aliás um ou dois meses, porque o S.Valentim costuma ser festejado desde muito cedo).
Quando saiu do presídio, Valentim implementou este negócio que rapidamente atingiu uma escala mundial e ficou instantaneamente milionário.

Curiosidade:ao saber-se dos antecedentes prisionais de Valentim, este dia foi renomeado de Dia dos Namorados.

Curiosidade 2: o apelido de Valentim era Loureiro.




tirem agora as vossas conclusões...

domingo, fevereiro 12

Papillon


Se até uma borboleta tem de lutar pela liberdade, o que terá um homem de fazer?

quinta-feira, fevereiro 9

Segredos...


Todos temos segredos
Não, quero dizer segredos secretos... aqueles que pensamos neles dias e dias e mesmo assim sabemos que fazem sentido é onde estão, no nosso pensamento, no nosso coração
Perdem sentido se falarmos em voz alta, soam ridiculos, infantis, não sei se acontece só comigo... este todos temos segredos se calhar resume-se a mim e ao meu umbigo
Mas proponho então, ao meu umbigo e ao(s) meu segredo secreto, que assim permanece porque se não, não é, logo deixa de ter sentido...
Se não há o não haver secreto, que assim seja, que assim se mantenha
Mas pensar nisso só o alimenta mais...

dedicado a M.M.

Crónica de uma morte anunciada

Mais uma vez dou por mim na sala de espera do dentista. Na vida tenho medo de algumas coisas, e depois, há o pavor que tenho dos dentistas. Não sei porquê, mas não me agrada a ideia de me abrirem a boca e mexerem-lhe com brocas e outros objectos metálicos potencialmente perigosos.
E lá estava eu, qual prisioneiro à espera da sua sentença, sentado na sala, cabisbaixo e receoso.
-Miguel, pode vir...-ouviu-se do corredor.
Levantei-me lentamente e olhei em redor: um rapaz um pouco mais velho que eu olhava-me. Todo vestido de preto e de cabelo comprido parecia uma encarnação de um carcereiro da Idade Média. Um grupo de três raparigas olhava para mim e lançava-me sorrisinhos, não percebi a razão destes sorrisos pois estávamos todos condenados, bem, cada qual com a sua mania...
Atravessei o corredor e tentei memorizar as caras dos desconhecidos como a última recordação que traria comigo.
Entrei no consultório, um local apertado e sombrio, bem ao estilo dos meus pesadelos.
-Ora vamos lá ver esse aparelho!!!-disse o Doutor.
Do resto não me lembro, perdi os sentidos e fui submetido com certeza a muitas experiências e tratamentos ilegais, provavelmente tinham-me instalado um organismo parasita nos dentes. A minha boca doía-me terrivelmente. Abria-a e vi um emaranhado de metal e elásticos.Lembro-me de ter pensado:"estou bonito estou".
Que Doutor que seja digno desse nome faria algo assim a um ser humano? Só neste país...
Portugal é realmente um país de doutores nas mãos de doentes...

quarta-feira, fevereiro 8

Rascunhos...


Bem sei que são só rabiscos, mas já agora, porque não pensar nisto??

(clicai na imagem para a aumentardes..)






cartoon produzido por:Mike, of course...

terça-feira, fevereiro 7

Frei Luís da Maia

Filho de Afonso da Maia e de Madalena de Vilhena, Frei Luís da Maia dividia os seus dias entre o Ramalhete e Almada. Com o seu fiel amigo, Telmo da Ega, Luís da Maia envolve-se em peripécias características do Romantismo queirosiano. Numa brilhante sátira à sociedade portuguesa, Almeida Queirós reconta-nos o dia-a-dia de uma família portuguesa profundamente inserida no espírito do Sebastianismo, e com a crença profunda no retorno de D.Sebastião de Alencar...




Estudar Português dá-me cabo da cabeça...

domingo, fevereiro 5

Boomerang

Todos sabemos o que é um boomerang. É um instrumento muito giro de se experimentar porque por mais longe que o lancemos acaba sempre por voltar para nós. Ultimamente isso também me tem acontecido. Por mais longe que atire os meus problemas, eles acabam por voltar a chatear-me a cabeça. Está na hora de partir o boomerang.

Não sei...


Não sei que escrever...
não sei como fazer...
não sei...

Nada sei!
Apenas sei que não o sei.
Apenas sei o que sempre soube.
Apenas sei o que quero saber.

Porque queremos saber?
Porque temos inveja daquele que sabe!
Saberá? Será?

Saber é... um dom.
Um dom que se cultiva...
será?

Que muitos pensam saber que o têm.
Que muitos sonham em dissabor.
Que muitos sabem pensar que não o possuem.
Que poucos lhe dão valor.

Eu não sei porque quero saber.
para que quero,
nem tão pouco por que ser.

Apenas sei o que quero.
sinto o que vivo,
escuto o que digo,
amo sem querer...

Não sei porque escrever,
porque escutei,
porque amei.

Apenas sei que o fiz.
Se o soubesse fazer,
não o teria feito.
Saberei eu o que estou a escrever?

quinta-feira, fevereiro 2

Quebra-gelo II

Dedicado ao nosso amigo que gosta da expressão "Quebra-Gelo":

Quebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-GeloQuebra-Gelo.

quarta-feira, fevereiro 1

Susto

Hoje aconteceu uma cena mesmo marada...estava eu em casa a ver televisão (ou estudar se preferirem), e toca o meu telemóvel:
-Miguel, o João (o meu irmão mais novo) foi sozinho de metro, não o conseguimos apanhar, vai lá buscá-lo.
Desliguei o telemóvel. Saí de casa a correr, passei semáforos vermelhos, esbarrei contra pessoas, tropeçei...mas não interessava, nem que tivesse de lutar contra o mundo iria apanhá-lo.
Agarrei-o na estação mal chegou o metro. Agarrei-o bem e fiquei a olhar para ele: ria-se para mim. Realmente não temos consciência do quanto os outros se preocupam connosco, e só o fiquei a perceber nesse momento. Quando estava a correr para a estação nada mais importava, quando cheguei, lá estava ele com o seu sorriso como quem diz: "és mesmo parvo, está tudo bem, não precisavas de te preocupar..."
Aquele puto fez-me apanhar um dos maiores sustos da minha vida, mesmo que não tenha sido um acontecimento por aí além. Isto fez-me rever as minhas prioridades e "estremecer" um bocado...