segunda-feira, outubro 30

Hoje estava à procura de escrever sobre algo diferente mas parece-me que não é possível. Por isso acho que vou falar de:

sábado, outubro 28

Vem aí...

A 2ª Temporada de Inspector MACS...

quarta-feira, outubro 25

Caríssimo vizinho do 3c e afins (outra vez e por fim)

Não quero mais falar de abortos. Para aborto basto-me eu. J.B.A. – outros blogs, outras conversas – alertou me para o facto de isto ser um discurso de surdos. Realmente é verdade. Todos se podem revestir de todos os argumentos que querem mas a verdade é que o conceito/definição de Vida e impossível de dar – independentemente das habilidades que um feto/embrião possa fazer.

Aquilo que sempre alertei é para o facto de haver uma incerteza grande o suficiente para haver muita confusão – e não certezas tão absolutas como toda a gente me parece ter. Alertei para o facto de todo o metadiscurso estar baseado numa crença pessoal e intransmissível – coisa que ninguém ainda discordou. E por aqui me calo que estou um bocado farto desta m*.

Até por que hoje em conversa com J.B.A. fui alertado para uma peculiaridade engraçada. Discute-se o sexo dos anjos. Em Portugal há uma lista de espera tão grande que quando se realizar tal cirurgia, muito provavelmente, já a criança nasceu. É realmente o sexo dos anjos, porque neste canteiro à beira mar plantado não se passa mesmo nada – nem um abortozito de quando em vez para animar o pessoal, é uma chatice não há cartazes na rua e etc….

Não quis chocar nem ferir susceptibilidades com este discurso, mas um blog onde todos concordam é uma chatice. E acho que sabem o que penso sobre essa temática (a da chatice). Não o fiz por provocação (a do aborto), fi-lo porque acho que toda esta conversa e resumivel a um ponto que ninguém quer muito confrontar-se com ele.

Como nota final gostaria de enunciar a minha posição sobre isto tudo: Pessoalmente não faria um aborto – até porque last time i checked i was a guy… – mas tambem não o encorajo. Perante a dúvida da existência da Vida prefiro não arriscar. Parece me mais razoável. Mas se votasse votaria a favor – talvez não a favor da despenalização – mas sim da descriminalização. É uma decisão pessoal baseada em crenças que são, de todo, absolutas. Cada um deve pesar a sua decisão com os pesos que tem – ninguém e desconfio que nem mesmo Deus, embora acredite que possa estar errado – ninguém pode censurar que se alguém tiver os pesos errados tome a decisão errada. Eu pessoalmente não arrisco. Mas se houver quem estiver disposto então decida ela e encare ela mesmo as consequências. Por isso vale a pena pensar bem. Não me considero assim tão grande para me impor contra alguém, muito menos sem certezas de facto. E pronto não escrevo mais sobre isto. Acabou. (ponto).

Aceito com toda a certeza o abraço do meu vizinho do 3º andar, e se ele me souber identificar peço lhe que me dê uma palavrinha no elevador. Porque embora estes escritos lhe estejam endereçados a explicação por detrás disso é bem mais simples e descomplicada do que possa imaginar. Nada do que foi por aqui escrito lhe foi especialmente destinado – só mesmo estas alineazitas. Alem disso levantou um ponto importante que ainda não tinha pensado. E já agora não lhe retribuo o abraço até me dar essa palavrinha no elevador. Nessa altura dou lhe dois. Se assim quiser, claro.

Abraços, beijinhos e indiscrições afins a todos

Resposta ao ex-vizinho do 3ºC e afins:


O meu texto escrito as três pancadas já me fez alvo de comentários como “Vai matar criancinhas para tua casa”. Acho que fui muitíssimo mal interpretado já que o texto não foi lido a luz que eu queria, muito provavelmente por culpa minha.


Em primeiro lugar, recuso me a auto intitular-me como defensor da moral e dos bons costumes, o defensor da vida e paladino da verdade. Das verdades que tenho, mas principalmente das que não tenho bem certeza. Acho que esse tipo de títulos – auto propostos ou não – roçam o jocoso, ficam mal a qualquer um e nem sequer são bonitos. Não gosto de discursos fáceis e o assumir-se como defensor da vida através do aborto e fácil demais. A vida e realmente um assunto sério demais para ter sequer vinculo politico. A ver vamos se, por exemplo, Paulo Portas ou Santana Lopes não aproveitarão este assunto para fazer uma reentre politica muito própria duma certa direita (ou centro-direita). Identificar-se-ao como os defensores da vida, defensores da Igreja e dos bons costumes, farão bons casos apresentando os mesmos clichés já ouvidos em discursos inflamados como os paladinos do raio que os parta fazem – cheios de gestos, gritos, suores na testa e eteceteras que só interessam para benefício deles próprios. Mas como digo, a ver vamos.

Em segundo lugar há a questão do discurso que está por trás de toda a questão do aborto. Aquilo que, fundamentalmente, eu estava a alertar no meu textozito escrito sem grande preocupação – achei que as pessoas que liam este blog pensavam mais um bocado sobre aquilo que lêem antes de refutar cabalmente qualquer opinião contrária. Enganei-me certamente. A questão central – ou pelo menos a mais importante – abordada naquele texto é simplicíssima: A definição de Vida qual é?

A conclusão – que a propósito também está patente nesse texto – é que é impossível definir conclusivamente o que é a Vida. Antes de me alongar mais queria explicar um pormenor: vida pode ser a animal irracional. Vida – com o V grande – é a vida de um ser humano completo. Então – agora que acho que estão todos os pontos nos ís – como separar conclusivamente vida de Vida? Quando é que a vida é promovida a Vida?

Acredito piamente que ninguém sabe – atenção sabe – responder a esta pergunta. O máximo que todos aqueles que me mandam matar criancinhas para casa podem dizer é que acreditam que é na concepção. Acreditam. Não sabem. Não tem certeza nenhuma. Mas revestem se da autoridade dos legítimos defensores da vida, consideram se os paladinos da verdade e querem, do alto da sua incerteza factual, impor uma crença própria e intransmissível aos outros. Obrigá-los a acarretar uma decisão própria e intransmissível que nem sequer é deles.

Um texto como este vai ter certamente a irónica pergunta: “então se não é na concepção é na 10ª semana?” Não sei. Perguntem ao feto. Ah esperem ele não fala, ainda não bate o coração e o cérebro mal se começou a desenvolver. Se calhar até já tem inteligência. Mas quanta? A mesma que uma mosca? Se ele disser “bzz” até que é capaz. Mas as moscas são umas chatas e então quando à noite zumbem ao meu ouvido só quero mesmo é mata-las. “é diferente porque um feto é um ser humano em potência” resposta: a frase é falaciosa. Em potencia nega o facto de ser humano. Em potencia nega também o facto que ele seja hoje um ser humano. Nega a argumentação de que a vida é atribuída no momento da concepção.

Acho então que ficou mais ou menos claro que resta só a dúvida, mas são duas da manha e o assassino de criancinhas precisa do seu sono de beleza que amanha acorda as sete. (comentário à P.H.S.S. querem o quê?)

segunda-feira, outubro 23



Isto é, nada mais nada menos, que um cão com uma gabardina amarela! Onde? No jardim ao pé de minha casa.

Eles andem aí...

domingo, outubro 22

O aborto: ainda outro ponto de vista!

Dando seguimento à discussão sobre a temática do aborto, apraz-me dizer o seguinte: porque não votar talvez? Porquê reduzir as coisas a sim e não? Talvez é a melhor opção!Deixa tudo como está, dá mais uns meses de campanhas, de entrevistas e notícias. Distrai-nos de assuntos mais importantes do que a legalização do aborto e adia uma ida às urnas, algo que é sempre divertido.
Por um futuro ocioso, despreocupado e "prá frentex", votem Talvez!

sábado, outubro 21

O aborto: Um prisma diferente – só para contrariar

A questão do aborto pareceu-me vista um bocado superficialmente pelo meu caro colega bloguista. A questão do aborto perde-se na definição de vida. De Vida – com maiúscula como acho que fácil de concordar.

Nunca nada nem ninguém conseguirá dar uma definição clara, objectiva e irrevogável do que constitui a Vida Humana. Não se resume a batidas de coração, funções digestivas ou outras mais indiscretas. Passa pela capacidade de raciocinar/pensar/sentir/whatever. E provem me lá que um feto raciocina/pensa/sente/whatever. A questão do aborto esta indexada a esta dúvida e á resposta pessoal e intransmissível que cada um dá a esta pergunta.

Não adianta tentar convencer ninguém. Todos nos estamos cheios de certezas sobre o que se passa. E quando chega a altura de defender uma posição baseada na existência da Vida numa pessoa/feto, os a favor afirmam “para mim a Vida existe no momento da concepção” E o que se pergunta da esquerda é: E se estais errados? Valerá mesmo a pena forçar alguém a sofrer pela futura existência de alguém? Então pergunto á direita: Usa-se contraceptivos?

A definição de Vida é indefinível. Se votasse, votaria sim. Apostaria no crivo crítico do Homem para o guiar no caminho certo. Para faze-lo viver conforme a sua definição de Vida. Porque essa definição é realmente indefinível e porque todos os lados são realmente demasiadamente rebatíveis. É impossível haver uma definição Universal de Vida

O que defendo é, muito essencialmente, Fé no homem e no seu crivo crítico pessoal e intransmissível.

segunda-feira, outubro 16

A estudar.

quinta-feira, outubro 12

A besta e os chatos

Andei por aqui a pensar – já não me lembro bem a que propósito – em C.. É um gajo de quem eu até gosto. E é mais esperto do que parece. Dá as aulas de uma maneira interessante, de modo a que seja fácil saber que resposta é suposto dar nos testes. No entanto nada disso altera o facto do gajo ser uma besta – ou para por as coisas de uma forma mais correcta, se faça de besta.

Eu e os meus botões andamos por aqui a pensar – embora eu na realidade esteja nu e desprovido de botões mas adiante – [estive a pensar no] quão desinteressante seriam as aulas desse determinado prof. se o senhor não agisse como uma besta. A única e simples palavra para descrever a complexidade daquele ser é besta. Ora, se toda aquela bestialidade daquele ser lhe fosse imputada ficaríamos com um chato. As bestas são seres divertidos. Eu gosto das bestas, sempre dá para rir um bocado. E aquelas aulas dadas sem ser por alguém que, assim de vez em quando, faça a gente rir um bocado seriam o suicídio em massa. O Horror. O Pânico – parafraseando o tio Albarran. Para ter umas aulas de «» engraçadas e mesmo preciso ser besta.

Ora imaginemos um C. sem bestialidade. Imaginemos pois um chato. Não há pachorra para aturar chatos. E o pior e que «eles andem aí». E temos que levar com eles – porque até somos gajos bem-educados e tal e quando um marmanjo da minha turma me dirige a palavra não lhe vou virar a cara. Por isso levamos com os chatos. E, desculpem me lá, é uma chatice aturar chatos e não desejo isso nem ao meu pior inimigo. A única coisa pior que um chato, é um chato burro. Um daqueles chatos que consegue ser tão absolutamente chato, que nos sujeita a sua estupidez sem conseguir perceber que estamos a manda-lo para trás. É uma chatice! E como o chato que é chato não consegue enxergar que é chato, não percebe que ninguém se está para chatear com as chatas chatices pelas quais os chatos se interessam. São coisas chatas, é uma chatice. É o Horror. O Pânico! A repentina vontade de bater contra as paredes ou de correr contra uma janela aberta.

Eu só vejo uma solução: A criação de um gueto para os chatos. Uma estrutura organizada para os chatos. Onde eles possam conviver numa sociedade mais ou menos segura – para eles, mas especialmente para nós – onde os chatos ganhariam uma certa e progressiva higiene social que lhes permita, a curto, médio, longo ou longuíssimo prazo ficar lá a vida toda ou ate conseguirem ter uma conversa interessante. Poder-se-ia chamar a essa estrutura hospício ou centro de reabilitação social

Tudo isto parece muito engraçado mas a chatice e um gravíssimo problema social. A chatice é motivadora do desinteresse. Se a politica não fosse tão chata, estaríamos mais receptivos a participar nela. A chatice que a politica é, é um enorme entrave a uma vivência verdadeiramente Democrática. Se formos por outra via, a chatice faz divórcios – ninguém quer estar – até ao resto da vida, pelo amor de Deus – com um chato. A chatice causa insucesso escolar – é uma chatice estudar. É uma chatice levar com chatos – faz-me dores de cabeça.

terça-feira, outubro 10

Quando se está apaixonado não se quer saber...
Quando se está apaixonado não são precisas palavras,
Quando se está apaixonado é tudo relativo...
Quando se está apaixonado tudo é único...
Quando se está apaixonado tudo é interminável...
Quando se está apaixonadamente, cansado, nada cansa...
Quando se está apaixonado a voz doi, e canta à mesma...
Quando se está apaixonado o horizonte é sempre outro, mas comum...
Quando se está apaixonado não se quer pura e simplesmente saber...

segunda-feira, outubro 9

Quando se está farto...

Quando se está farto não se quer saber.
Quando se está farto não são precisas palavras,
Quando se está farto é tudo relativo.
Quando se está farto tudo é repetitivo.
Quando se está farto tudo é interminável.
Quando se está farto tudo cansa.
Quando se está farto a voz esvai-se.
Quando se está farto o horizonte é sempre o mesmo.
Quando se está farto não se quer pura e simplesmente saber...

sexta-feira, outubro 6

(... novos susurros gelados ...)

quinta-feira, outubro 5

YES!

terça-feira, outubro 3

Na sequência dos acontecimentos da passada Sexta-Feira dia 29 de Setembro, queria aqui deixar as minhas condolências, bem como os pêsames da equipa do Quebra-Gelo, à família de uma pessoa que nos marcou pela sua forma simples e inspirada de estar na vida.
Com certeza que foi um exemplo para todos nós, dos mais novos ao mais velhos, e uma lição de vida que jamais esquecerei.
Por tudo isto afirmo que o Fédon foi uma pessoa excelsa, íntegra e que viverá na memória daqueles que o amam.

Obrigado.