quinta-feira, setembro 28

Uma História Aplicada às Ciências Sociais (parte III)

A viagem decorreu sem grandes problemas, MACS entretinha-se a eulerizar grafos enquanto Fédon escrevia um pergaminho para o seu filho.
Chegados à Hélade, depararam-se com uma cidade em ruínas e com incêndios a deflagrar nos bosques circundantes.
-Mas o que é que se passa aqui? –berrou MACS.
-Por Zeus, é uma catástrofe! – respondeu Fédon.
-Que é uma catástrofe sei eu, mas porque é que isto está a acontecer? –perguntou MACS.
-Bem, acredita-se que o Grafo real mantém a ordem natural da natureza e do mundo. Assim, se este for colocado em mãos criminosas ou desonestas provoca o caos e a balbúrdia onde quer que se encontre.
-Com que então é esse o plano do Euleriano…Ah safado! –alvitrou MACS.
-Temos de o parar, plantas e animais estão a morrer! –suspirou Fédon.
-E as pessoas, não te preocupas com elas?
-Ah, elas não estão cá hoje. Às quintas-feiras vão atirar pedras aos Espartanos da parte da tarde, à noite atacam os Cretenses.
-Resta-nos então apanhar o Euleriano. Comecemos a busca, Fédon, tu revistas a parte da esquerda da cidade e eu revisto a direita. Encontramo-nos daqui a um mês!
-Certo, boa sorte companheiro! Que Zeus te proteja para estarmos novamente reunidos…
-Ó Fédon, eu sei que aqui na Grécia os vossos costumes e valores são diferentes mas não me incluas nessas jigajogas.
-Certo, certo…
-Até à vista!
-Até à vista!


Os nossos heróis partem agora em busca de Euleriano e do Grafo real. Uma demanda que lhes poderá custar as vidas. Uma demanda que lhes custará muito suor, sujidade e quiçá algumas roupas rasgadas, dependendo da quantidade de sebes que saltarem ou não.

Continua…