sexta-feira, setembro 22

Tem piada...

Milhares de fiéis muçulmanos palestinianos marcharam hoje contra o Papa em Jerusalém, na Cisjordânia e em Gaza, agitando bandeiras verdes do Hamas e acusando o Sumo Pontífice de cobardia. in "Público"

Os indivíduos em questão sentem-se insultadíssimos por o Islão ter sido considerado uma religião imposta pela força. Pessoalmente a imagem que eu tenho destas pessoas é de alguém extremamente tolerante e aberto ao diálogo, como puderam atestar algumas Igrejas em território muçulmano.
É um povo singular e um bastião do diálogo inter-cultural. Assim sendo, que sentido fazem estas afirmações do Papa? Eu não o consigo descortinar, nem as «centenas de oradores que içaram bandeiras pretas e faixas com a frase "A resposta é conquistar Roma"».Bem como os manifestantes que entoavam cânticos como "O exército do Islão voltará".

No seguimento, e para servir um pouco como esclarecimento, sirvo-vos aqui uma entrevista feita por um jornalista (anónimo) ao Sheik Allah Kereh Eh Matari:

Jornalista: Boas tardes, encontra-se bem vossa excelência?

Sheik: Bem-vindo, para que precisais do meu auxílio?

J: Bem, eu gostaria de lhe fazer umas questõezinhas se não se importa…

S: Desde que não seja acerca da forma como consegui a minha riqueza tudo bem. Aruk, esfrega melhor o chão até que eu consiga visualizar os meus dentes imaculados.

J: Como vê as críticas que Sua Santidade Bento XVI lançou ao Islão?

S: Primeiro, Sua Santidade é Alá e nada mais! Foram palavras desprezíveis que mereciam ser expurgadas a chicote! É que nós muçulmanos somos mal interpretados, no fundo até somos carinhosos. Esfrega!

J: Decerto, mas não concorda que há alguma brusquidão no modo de reagir a declarações como esta por parte do povo muçulmano?

S: Se entende por brusquidão queimar igrejas, bandeiras dos EUA, berrar por chacina, cometer atentados, e injuriar as fundações da Igreja Católica então digo-lhe que por vezes nos precipitamos, mas não vamos ser picuinhas a esse ponto. Afinal, as igrejas já não estavam praticamente novas…

J: E quanto às bandeiras, insultos e atentados?

S: Sabe, a bandeira Norte-Americana tem a particularidade de ser feita num material extremamente inflamável, daí que tenha a tendência de se queimar quando por exemplo um indivíduo acende o seu isqueiro para iluminar o caminho…

J: Em pleno dia?

S: Eu falava num sentido metafórico, afinal a vida é um local escuro.
Mas adiante…

J: E os insultos, gritos de guerra e atentados?

S: Desculpe lá, mas isto é uma entrevista ou um ataque pessoal? É que se quiser eu chamo o Ali que está ali e ele torce-lhe as pernas até o senhor clamar por misericórdia como o cão ocidental que é.

J: Bom, e então, para finalizar, como caracterizaria o povo muçulmano?

S: Extremamente afável. Com algumas excepções está claro, mas nem todos merecem o perdão de Alá. Temos aquela centelha divina que nos protege e nos inspira constantemente.

J: Inspira a quê?

S: A correr a pontapé cães tinhosos que não respeitam tradições milenares e teimam em ser fiéis a Alá!

J: Portanto este conflito vai resolver-se…

S: Pacificamente!

1 Comments:

At 8:00 da tarde, Blogger José Brito,sj said...

Hola, Meu caro Mike,
sabes, há um aspecto muito, mas mesmo muito revolucionário no Cristianismo que ainda não fomos capazes de viver totalmente: o Perdão!
acredito que será ao descobrir o Perdão que as religiões se poderão reconciliar!

aproveito para anunciar o regresso do optimista... já lá está, finalmente, o vosso link
adios.

 

Enviar um comentário

<< Home