domingo, novembro 12

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"Religiões deviam ser proibidas"

O cantor britânico Elton John defende que as religiões deveriam ser proibidas pela sua falta de compaixão e o seu ódio em relação aos homossexuais.
O artista, homossexual assumido, foi entrevistado para uma edição especial do «Music Monthly Magazine» da revista The Observer, que saiu este domingo para as bancas.
No decorrer da entrevista, Elton John fala sobre vários assuntos, desde a sua condição de ícone da música até à postura do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, sobre a guerra do Iraque.
«Acho que as religiões sempre tentaram atrair o ódio para os homossexuais. Do meu ponto de vista, proibiria completamente as religiões», declarou, de acordo com a revista.
Num momento em que a religião é alvo de forte debate no Reino Unido, centrado no direito de usar o véu muçulmano ou outros símbolos, Elton John criticou a falta de liderança demonstrada, segundo ele, pelos líderes religiosos.
«As religiões organizadas não parecem funcionar [...]. O mundo está à beira da Terceira Guerra Mundial e onde estão os líderes de cada religião?», questionou.
«Por que não convocam um conclave? Por que não se reúnem? Eu já disse isso depois do 11 de Setembro e as pessoas pensaram que eu estava louco. Em lugar de mais violência, por que não há uma reunião de líderes religiosos?», insistiu.
«É como o movimento pacifista dos anos 60. Os músicos comunicavam com as pessoas, saindo e fazendo espectáculos pela paz, mas já não fazemos isso», acrescentou. «Se John Lennon estivesse vivo, estaria a liderar [esse movimento] com vontade.»
in Diário Digital
Grande Elton, para o que é nos vais alertar a seguir? Para o desconhecido perigo do aquecimento global?
É de assinalar nesta entrevista a segunda frase sublinhada. Repare-se como Elton John nos direcciona para a urgência de uma reunião de líderes religiosos, coisa que já o tinha feito! Esta subtileza como quem diz «eu bem vos avisei!» só nos leva a constatar a perspicácia do músico. O que seria de nós sem Elton John?
De destacar também o papel vingativo de todas as religiões.